domingo, fevereiro 27, 2005

«Oh... aqui estou»

Oh... aqui estou
Arrumado a um canto...
Não sei o que fazer
Não sei o que pensar
Talvez desejar o mundo todo
Ou somente desatar num pranto…

No entanto, tenho forças para,
Tentando ser original,
Te dar um pouco de mim,
Um pouco de Paz
A ti, Femme Fatale…

sexta-feira, fevereiro 25, 2005

A hand for your hand

Ao andar vagamente pelas ruas desertas, nocturnas, apercebo-me do frio que se faz sentir…
Estou bem agasalhado, mas não tenho luvas… Disfarço esse meu incómodo pondo as mãos nos bolsos do casaco… não ambas as mãos, pois uma delas tem de segurar a pasta do trabalho… Nesse mundo interior descubro as chaves de casa, o telemóvel ou a carteira… tento preencher o vazio que este frio me provoca, mas é difícil…
Fingir acaba por ser fácil, mas só metade de mim acaba mais quente ao chegar a casa… pois a única maneira de afastar este frio é caminhar de mão dada contigo…

domingo, fevereiro 20, 2005

Um canto

André adorava animais… trabalhava numa dessas lojas que pretendem oferecer aos bichinhos lares um pouco mais saudáveis do que aqueles a que estão habituados.
Ele Amava aqueles seus Amigos, por eles faria tudo! André era daquelas pessoas introspectivas, recatadas, atentas… vivia a vida pelo lado de fora, não tomando parte nem levantando ondas. Os seus bichinhos eram o seu mundo, a sua imaginação, o seu olhar… Dedicava-lhes a vida, cuidava deles com o carinho que uma mãe tem pelo seu primeiro filho.
No entanto, travava-se dentro dele uma cruel batalha… ele sabia que o lugar deles não era enfiados numa gaiola ou num aquário redondo; ele sabia que os devia libertar… a sua consciência sempre o levara por bons caminhos, estava confiante que desta vez não iria ser diferente…
Foi então que André decidira soltar todos os seus Amigos para que eles pudessem saborear um outro lado da vida… Ele estava disposto a ficar absolutamente sozinho, sem ninguém que pudesse Amar… porque a sua consciência lhe dizia que esse era o caminho a seguir… porque isso era o que o seu coração lhe pedia para ele fazer… porque ele sabia que, um dia, aqueles bichinhos voltariam a estar com ele…
André largou os papagaios e periquitos das suas gaiolas para que estes pudessem voar livremente… nunca mais voltaram…
Em seguida deitou todos os peixinhos ao rio para que estes pudessem respirar, de novo, água salgada… alguns quiseram voltar, mas já não podiam, era tarde demais…
Por último soltou todos os cachorrinhos e todos os gatinhos que tinha na sua loja para que as suas pequenas patas pudessem pisar, pela primeira vez, a terra e a relva fresca… mas logo encontraram outros donos que souberam trata-los e acarinha-los…
Ao olhar em seu redor a sua loja deserta, André sentiu o peso da saudade… entristeceu, pois ficara ali sozinho, sem ninguém que pudesse Amar. Mas ele não estava só… no fundo da loja tinha ficado uma pequena tartaruga, do tamanho da palma da mão, que agora se dirigia para André!
Essa tartaruga não o abandonara, não porque não tinha mais nenhum sítio para ir, mas porque o único sítio onde queria estar era aquele… ao lado de André… vivendo uma vida introspectiva, recatada, e atenta…

sábado, fevereiro 19, 2005

Insónia

Dou voltas na cama à procura do descanso… mas ele não chega… Olho à volta, o meu quarto deserto, como que procurando esse sonho fugidio… mas não o encontro…
É assim que começo a levitar. Saio pela janela entreaberta, como se fosse uma leve brisa soprada a favor da corrente… Sob mim jaz, agora, a cidade sonolenta… Paz… Após um dia de tempestade laboral a maré volta a encontrar a calma, o repouso, o silencio… tudo é perfeito.
Deixo-me ir, não faço qualquer esforço… mas a brisa leva-me até à tua janela, também entreaberta. Fico lá fora… olho para ti… estás a dormir um soninho descansado… e eu sinto-me completo… és linda… és a minha imagem da perfeição, tu, calma, doce, indefesa…
Do outro lado da janela vejo-te a dormir… esse descanso angelical… não te preocupes, eu protejo-te. E assim fico, sentado, abraçado ás pernas, com o queixo apoiado nos joelhos… a ver-te dormir… simplesmente a ver-te…
Quando os primeiros raios de luz me fazem acordar lembro-me do sonho que tive… do sonho que eras tu… mas estou confuso… eu sei que te lancei um ligeiro sopro, lá de fora, como se te fizesse uma festinha no cabelo… mas… será que a janela estava um bocadinho aberta?

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Entrei na Máquina do Tempo…
Quis ir ao futuro para ver como será a minha vida! Todos nós teríamos o mesmo impulso… Eu, comum mortal, também o tive, mas quando saltei o tempo nada vi… procurei por mim e não me encontrei… Perguntei a várias pessoas, interpelei quem se cruzava comigo na rua, abordei milhares e multidões… ONDE É QUE EU ESTOU?!
Ninguém sabia…
O «eu» que restava começava a ficar perdido… esse «eu» começava a não saber quem ele era, onde estava, o que queria, para onde ia, o que fazia…
Perguntei-me… será que morri assim tão cedo? Será que fizera alguma coisa de útil? Para mim… para o mundo… para alguém… Procurei mas não encontrei nada… até que encontrei um velho matreiro, muito sabedor das coisas. Ele disse-me:
- Tu apagaste-te! Não te lembras? Passaste os dias inteiros a negar-te a ti próprio, a fugir daquilo que eras, a desejar ser outra pessoa. Agora desapareceste… não há nada de ti no mundo… zero. Entra na Máquina do Tempo, volta ao teu passado e vê as coisas que apagaste.
Voltei atrás e vi-me a matar uma pessoa… comecei a recordar… eu era um assassino! Violei, estropiei e matei um ser humano. Aproximei-me para ver a cara do meu inimigo e, com os meus olhos de espanto, observei a vitima que era eu…
Entrei naquela máquina, outra vez, recuei ainda mais no tempo… para voltar a sentir a morte daquele Amor que senti um dia… esse momento alterou por completo o rumo da minha vida… fez-me andar à deriva… fez-me perder a noção da realidade… Chorei com o meu «eu» passado, abracei-me a mim próprio, consolei-me… e voltei a recuar no tempo…
Decidi separar os meus pais para que o mundo não conhecesse tamanho fardo humano. Consegui! Desde o seu início estavam já separados… desde o início…
Tive de dar um salto maior no tempo… recuei cem anos… as coisas eram tão diferentes! Que mundo é este? Senti um arrepio tão grande na espinha que todo o meu corpo estremecera. Olhei à volta… nada me era familiar… senti-me só… senti-me frio… indiferente a tudo… não era ali o meu lugar… Foi então que um pequeno rapazinho se aproximou de mim, puxou-me pelas calças e fez-me ajoelhar a seu lado. Queria sussurrar-me alguma coisa ao ouvido. Inclinei-me atenciosamente para o perceber… ele disse:

- À medida que vais crescendo vais fazendo cada vez mais coisas que sempre disseste que não farias nunca… e aquilo que sempre prometeste a ti próprio é aquilo que fica por cumprir!
Deu-me um beijo repentino na face e correu a brincar com outros meninos…
Confuso, decidi regressar ao meu tempo… mas perdi-me… qual é o meu tempo? Qual é o meu espaço? Quem sou eu?! Já não sei onde está o presente… não distingo o passado do presente! Não sei nada… nada…
Foi então que encontrei uma terceira pessoa que me disse:
- Tu não estás perdido. Nunca te perdeste. Nunca te irás perder. Todos os dias falas contigo próprio, quer seja o velho matreiro que ainda está adormecido dentro de ti… quer seja com o pequeno rapazinho que um dia corria para ir brincar com os outros meninos… Nunca estás só! Estás sempre contigo… não te negues; acredita em ti; olha-te ao espelho e verás a tua Alma.
Levantei a cabeça e reconheci o meu reflexo no lago cristalino iluminado pelo mais intenso pôr-do-sol que jamais existira…

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

…Make Believe…

Já ouviste alguém dizer: “you live in a world of make believe”
Ou: “I'm making believe...” etc

Make Believe = fictício, algo que só existe na nossa imaginação

Em ultimo termo, é um sonho, um mundo mágico que nós próprios criamos! it's... “never never land”…
É algo virtual, como uma conversa na net…
Não existe, mas existe…
Não estamos frente a frente... mas estamos ao lado um do outro
É como um sentimento... é como amar alguém que ainda não veio…
É pensar à frente…
É sonhar…
A imaginação pode construir mundos maravilhosos...
É por isso que eu escrevo....
Crio mundos paralelos… crio a realidade que não posso ter… vivo aquilo por que me atreveria a morrer… sonho… sonho… sonho…

Eu acredito em magia… ela vê-se em todas as pequenas coisas que nós fazemos… que nós vemos… que nós sentimos… o que faz com que cada um de nós seja um (pequeno) mundo à parte… um (grande) mundo mágico…

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

The One

Acabei de ver o filme Lost in Translation… Aqui há uns dias vi o Before Sunset (sequela do fenomenal Before Sunrise)…
Quantos filmes ou peças de teatro nós todos já vimos que retratam o impacto do Amor há primeira vista… a empatia única entre dois seres desconhecidos… o poder do inesperado… a estranheza de um mundo novo… aquele clic!!!
Estou-me a lembrar do Shakespere in Love… do 21 Gramas… do Dogville… do Don Juan de Marco!!! (lol) Estou-me a lembrar de um programa do People and Arts sobre casais e casamentos: «assim que a vi apercebi-me logo que aquela era a mulher com quem eu iria casar!» (e vice-versa) Estou-me a lembrar da Paula Allende e do seu Amor pelo rapaz com quem casou...

Mas esses clics estupendos acontecem mesmo na realidade! A sorte calha a alguns… aos outros só resta perguntar se algum dia terão essa sorte… e esperar que o Amor entre porta adentro sem pedir licença!

Enquanto esse conto de fadas não se torna realidade… talvez nunca chegue esse momento… só uma coisa me passa pela cabeça! Algo que gostava de te «propor»…

Talvez eu esteja sozinho… porque sou ÚNICO… e quem é IMPAR… não tem par! ;)

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Um eco vazio

Ás vezes desejava não ter coração…
Para não sentir absolutamente nada…
Para ser frio, para estar distante…
Tornava-me indiferente…
Ficava ausente, pequeno, minguante…
Se não tivesse coração deixava de olhar o mundo…
Esse olhar tão profundo que é o meu desaparecia…
Eu fazia de conta que ele não existia…
Ou escondia a sua face…
No desenlace do Amor o teu calor era nada para mim…
Enfim…
Era fácil, era menos, era pouco…
Deixava de ser eu
Esquecia os sabores que a Vida me prometeu
E adormecia… só… mas calmo…

Quem Ama segunda vez é porque não amou bem da primeira!
(ditado popular)

se tentaste falhar e conseguiste… descobriste o que é um paradoxo

segunda-feira, fevereiro 07, 2005

O feiticeiro

A nossa imaginação pode-nos levar a muitos sítios… aliás, a nossa imaginação leva-nos a recordar muitas boas memórias adormecidas na nossa cabeça… Isto porque imaginar nada mais é do que um “corta e cola” de experiências que já tivemos! Reordenamos os pedacinhos das nossas vivências que anteriormente seleccionámos como positivas e juntamo-las todas bem ordenadinhas.
Esta maneira de pensar não deve ser grande novidade… vi-a numa série (Angels in America) e mais recentemente num workshop de John Scofield.
Dá que pensar, não? Se formos a ver, nada é realmente original… já foi feito, dito, escrito… repetido e repetido e repetido… Hey! O abecedário só tem 23 letras! Não podemos inventar muito!!!

Pensando um pouco mais à frente… quem nunca viveu certas experiências não pode imaginar para além de um certo limite… falta-lhe informação! Deve ser por isso que todos os escritores são pessoas muito experimentadas pois têm sempre muitas histórias para contar!
Felizes de quem têm histórias para contar…
Vejo-me agora ao espelho… reflicto… suspiro… Eu nunca vi um prado solarengo e verdejante; ou uma rocha esculpida em forma de coração; ou a cor dos teus olhos no azul do mar; ou uma nuvem em forma de ovelhinha; ou o teu beijo doce e terno de quem diz “amo-te”; não sei a que sabe a lágrima de uma criança; ou um raio de luz; ou uma tenra carícia flamejante de desejo; não sei sequer o teu nome… nem faço ideia de como devo olhar para ti…

Gostava de imaginar-me a correr perdidamente ao sabor do vento para saber o como tocam os meus pés nus na relva molhada. Gostava de me atirar de um precipício para sentir o que é ser livre, pois aí saberia quanta força tem o ar. Gostava de fechar os olhos e nunca mais abri-los, para ter a certeza do horror de uma prisão. Gostava de saber jogar ao berlinde para poder ter motivos para sorrir. Gostava de olhar para ti… gostava de saber gostar…
Que é feito daquelas pastilhas Gorila! Gostava de comer 3 ou 4 de uma vez para fazer um balão do tamanho do mundo!!!

Sou um triste errante que nada faz da vida… porque não tenho memorias… não tenho imaginação… mas eu sei onde ela está… diz-me tu se eu sei! Apesar de ser cego e não ver o mundo sei que aquele prado existe… é fresco… sopra uma brisa leve no ponto onde estou… é o ponto mais alto do mundo… lá longe, naquela rocha do tamanho de um punho fechado onde estendo a toalha e me deito contigo, admirando os teus profundos sentidos olhos castanhos… enquanto tu apontas para o céu e agarras a perna da ovelhinha e me a ofereces como um presente… como esse beijo de Amor… que eu recebo como se fosse a lágrima da minha sobrinha… devolvo-te o raio de luz que tu me deste, e que ilumina o meu coração, com uma carícia…
Olho para ti como se fosse a ultima vez… como se tu já começasses a desaparecer… e digo o teu nome… digo? Não! Escrevo o teu nome no mundo de pastilha elástica que criei, e assino por baixo tudo aquilo que me fazes sentir!

Nunca vivi nada disto… por isso a minha imaginação está vazia… mas tu és os olhos de um cego que eu sou; tu tocas as cores da vida e sopras-me tudo ao ouvido; tu és o meu abraço, o meu colo, o meu beijo… tu levas-me onde eu gostava de ir…
Sou um feiticeiro! Tu dás-me a poção magica e eu construo mundos sobre o mundo fascinante que me inspiras…

Eu não sou nada… mas tu dás-me tudo…

domingo, fevereiro 06, 2005

o Amor, os Amigos, a Musica... e a minha Guitarra... porque algumas coisas são Sagradas, devem ser escritas com letra maiúscula :)

sábado, fevereiro 05, 2005

nascer... ou pôr do sol?

Acreditas na predestinação?
Será que somos todos pré-destinados a algo? Talvez…
Talvez eu não tenha sido predestinado a ser feliz… É algo de interior, que já nasce connosco e que não controlamos; nem sabemos de onde vem nem porque nos escolheu a nós!
Uns têm a sorte de ver nascer o sol… outros só conseguem ver o seu fim… aquele olhar profundo… aquele período solitário de reflexão… aquele «leste» sem fim… aquela mão no pensamento… aquele ar cabisbaixo… Tudo isso são coisas que não têm explicação! Sentem-se, e pronto.
O que preciso eu para mudar (se é que tenho de mudar alguma coisa…)?
Preciso de ti… Eu preciso de Ti… só isso, só TU, e nada mais… tu dás a luz, o calor, a alegria… eu dou a noite, a reflexão, o sentimento…

Anda aqui qualquer coisa…

Anda aqui qualquer coisa…
Um vazio, um mal-estar
Parece que tenho de… “Saltar”
Daqui para fora ou de lá para dentro!
Na minha cabeça remói-se uma melodia seca
Faz-me rolar os olhos… secar os lábios
Fábulas de encantar eu sinto
Apetece-me não me apetecer nada
E ficar parado… para me mexer daqui para fora
É Hora! É Hora!
Mas o que será que aqui anda?
Apatia, nostalgia…
A recordação de uma Felicidade perdida por um dia
Por uma hora, por um instante…
É o bastante para “estar” não estando
Estou longe…
Será ansiedade, curiosidade?
Talvez seja o doce amargo da Verdade…
Será tristeza ou sucumbencia…
Sei lá que fardo é este!
Eu só peço clemência…
Será solidão, desilusão?
Mas que raio, mas porquê, porque sim… porque senão…
É medo.
São as lágrimas de raiva por não ser “um pouco mais”
É revolta, é angustia
É a triste sina do degredo…
Anda aqui qualquer coisa
Ou será que sou eu que anda… por aí?

sexta-feira, fevereiro 04, 2005

...Esperar...

A pior coisa do mundo é… Esperar…
Odeio Esperar! Ficar parado à espera que algo aconteça; que tu apareças para dizer olá; que alguma coisa surja (in)esperadamente; que alguém telefone; que chegue o autocarro ou a hora de jantar…
Faz-me sentir sozinho… faz-me pensar no vazio que há na minha Alma… faz-me saber que estou a perder tempo e vida…
De que é que eu estou a espera? Por quem espero eu?
Se ao menos houvesse um motivo para esperar… certamente o há, mas eu não sei qual é! Se ao menos eu soubesse que posso esperar-te… se ao menos eu tivesse a certeza que, um dia, eu vou-me levantar da cadeira para te abrir a porta… se ao menos eu soubesse o que eu não sei… Esperar seria a melhor coisa do mundo…
Enquanto tu não chegas, o que posso eu fazer?
Posso levantar-me da cadeira e ir escrever-te mais uma Carta de Amor…
Se ao menos eu soubesse que tu as lês…

quinta-feira, fevereiro 03, 2005

A minha Guitarra tem 2 Mi's

O seu olhar era maravilhoso… mas os seus olhos estavam tristes…
Pensei perguntar-lhe: porque olhas tu sempre para os sapatos?
Quis-lhe dizer: olha para os meus olhos!
Perdi-me com o turbilhão de sentimentos que me arrepiavam a espinha.
Enquanto uma pessoa pensa e tenta descobrir o melhor caminho, uma outra passa ao pé e leva-nos o objecto do nosso “sofrer”…
Quantas vezes olhei eu para um lado e perdi o mundo que passava perto da minha nuca?
Muitas… talvez nenhuma!
Hoje o teu mundo passou pela minha nuca… fizeste-me uma festinha no cabelo, deste-me um beijo leve atrás da orelha e deixaste-me com um sorriso no coração…
Será?
Esse meu tolo coração já me enganou tantas vezes…
Não desta vez!
Antes que alguém veja… antes que tu vás embora… antes que eu me perca… vou segurar-te pela cintura, e vou sussurrar-te levemente ao ouvido: És…
Em breve to direi, pois é algo que só a ti quero dar…