VERDE
Nuno era daltónico… não via a cor verde…
Quando olhava para essa cor tinha dificuldade em definir o seu tom… ás vezes parecia-lhe azul, outras cinzento ou amarelo, ou até mesmo castanho!
Por vezes dizia aos outros o que via. Apontava para um tom e dizia que era azul. Ninguém acreditava… pior, ninguém percebia… mais grave, criticavam-no…
Chegaram a dizer-lhe que ele estava errado, que ele queria ter sempre razão, que ele não queria ver a realidade e que se escondia atrás do faz-de-conta…
Não era verdade.
Nuno começou a afastar-se das pessoas… cada vez mais… Percebia, com mais crueldade, que o mundo não tinha lugar para ele… não era lugar para ele… Começou a detestar o Ser Humano…
Não era possível tanta incompreensão, tanta intolerância, tanto desrespeito…
O que Nuno, simplesmente, tentava mostrar era a sua percepção das coisas… Partilhar a sua experiência, os seus sentimentos, as suas emoções, a sua impressão da realidade…
O erro deixava de ter tanta importância. Nunca estava em causa a razão… muito pelo contrário, o que estava em causa era o oposto da razão… o Sentimento. A realidade é vista de inúmeras perspectivas… nenhuma delas está certa ou errada… Cada um de nós torna-se uma nova perspectiva! Perspectiva essa que é formada pela sensibilidade de cada um…
Nuno dava, apenas, a sua opinião. Partilhava o que sentia…
Nuno Acreditava… mas, aos poucos, ia perdendo toda a fé…
Nuno acabou por se afastar, remetendo-se à sua solidão… Para quê continuar a mostrar que os seus olhos vêm cinzento onde, realmente, está verde? Será que está?
Já sem forças e retirado desse mundo podre… Nuno respirou fundo… olhou o céu, depois as estrelas e a Lua, esperou pelo sol, ergueu-se com os pés bem vincados na terra, colheu uma flor, e um fruto… e, por fim, deitou uma lágrima… Verde… de Esperança… num futuro melhor…
Quando olhava para essa cor tinha dificuldade em definir o seu tom… ás vezes parecia-lhe azul, outras cinzento ou amarelo, ou até mesmo castanho!
Por vezes dizia aos outros o que via. Apontava para um tom e dizia que era azul. Ninguém acreditava… pior, ninguém percebia… mais grave, criticavam-no…
Chegaram a dizer-lhe que ele estava errado, que ele queria ter sempre razão, que ele não queria ver a realidade e que se escondia atrás do faz-de-conta…
Não era verdade.
Nuno começou a afastar-se das pessoas… cada vez mais… Percebia, com mais crueldade, que o mundo não tinha lugar para ele… não era lugar para ele… Começou a detestar o Ser Humano…
Não era possível tanta incompreensão, tanta intolerância, tanto desrespeito…
O que Nuno, simplesmente, tentava mostrar era a sua percepção das coisas… Partilhar a sua experiência, os seus sentimentos, as suas emoções, a sua impressão da realidade…
O erro deixava de ter tanta importância. Nunca estava em causa a razão… muito pelo contrário, o que estava em causa era o oposto da razão… o Sentimento. A realidade é vista de inúmeras perspectivas… nenhuma delas está certa ou errada… Cada um de nós torna-se uma nova perspectiva! Perspectiva essa que é formada pela sensibilidade de cada um…
Nuno dava, apenas, a sua opinião. Partilhava o que sentia…
Nuno Acreditava… mas, aos poucos, ia perdendo toda a fé…
Nuno acabou por se afastar, remetendo-se à sua solidão… Para quê continuar a mostrar que os seus olhos vêm cinzento onde, realmente, está verde? Será que está?
Já sem forças e retirado desse mundo podre… Nuno respirou fundo… olhou o céu, depois as estrelas e a Lua, esperou pelo sol, ergueu-se com os pés bem vincados na terra, colheu uma flor, e um fruto… e, por fim, deitou uma lágrima… Verde… de Esperança… num futuro melhor…