Até breve…
…A maré estava baixa…
Deixei-me ali ficar, abraçado àquele corpo feito de areia… era tudo o que tinha… Beijei-te inconscientemente mas nem senti o teu cheiro… Voltou aquele sabor a água salgada que antes me preenchia os lábios…
Quis conservar aquela imagem fugaz que tinha de ti… Tentei… mas a maré começou a subir… aos poucos devorava-te aquela apaixonada barbatana… Chamava-te, de novo, para o mar…
Perdido, gritava! Lançava 100 feitiços àquele pirata marítimo que me roubava o mais precioso de todos os tesouros…
Desesperado fiz bancos de areia, mais altas que a maior das muralhas dos castelos, mais fortes que os mais valentes destemidos guerreiros…
Chorei lágrimas de sangue que escorreram velozmente para o mar… ao mesmo tempo que pedia clemência…
- É só um desenho, uma imagem… já levaste a minha Sereia, deixa-me ficar com uma lembrança, uma recordação, uma memória… Por favor… Peço-te… Por favor…
Não era ouvido… então agarrei-me, uma última vez ao teu rosto, aos teus cabelos… beijei-te tão apaixonadamente… que o meu coração encheu-se de esperança… mais uma vez!
Mas não havia mais nada a fazer… foste…
Fiquei ali sozinho, aninhei-me em mim próprio, chorei… e mais uma vez as lágrimas fugiram para o mar…
Foi então que percebi que eram as minhas lágrimas que formavam o mar por onde tu, Sereia, caminhavas… Era a minha dor que te permitia viver… Era do meu coração destroçado que “nascia”, a cada dia que passava, mais uma pérola nesse vasto oceano… mais um pedido… mais uma declaração… mais uma carta… mais… Amor…
Deixei-me ali ficar, abraçado àquele corpo feito de areia… era tudo o que tinha… Beijei-te inconscientemente mas nem senti o teu cheiro… Voltou aquele sabor a água salgada que antes me preenchia os lábios…
Quis conservar aquela imagem fugaz que tinha de ti… Tentei… mas a maré começou a subir… aos poucos devorava-te aquela apaixonada barbatana… Chamava-te, de novo, para o mar…
Perdido, gritava! Lançava 100 feitiços àquele pirata marítimo que me roubava o mais precioso de todos os tesouros…
Desesperado fiz bancos de areia, mais altas que a maior das muralhas dos castelos, mais fortes que os mais valentes destemidos guerreiros…
Chorei lágrimas de sangue que escorreram velozmente para o mar… ao mesmo tempo que pedia clemência…
- É só um desenho, uma imagem… já levaste a minha Sereia, deixa-me ficar com uma lembrança, uma recordação, uma memória… Por favor… Peço-te… Por favor…
Não era ouvido… então agarrei-me, uma última vez ao teu rosto, aos teus cabelos… beijei-te tão apaixonadamente… que o meu coração encheu-se de esperança… mais uma vez!
Mas não havia mais nada a fazer… foste…
Fiquei ali sozinho, aninhei-me em mim próprio, chorei… e mais uma vez as lágrimas fugiram para o mar…
Foi então que percebi que eram as minhas lágrimas que formavam o mar por onde tu, Sereia, caminhavas… Era a minha dor que te permitia viver… Era do meu coração destroçado que “nascia”, a cada dia que passava, mais uma pérola nesse vasto oceano… mais um pedido… mais uma declaração… mais uma carta… mais… Amor…
1 Comments:
Q lindo.. genial..
Xuaaac!
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