sexta-feira, maio 06, 2005

Nem todas as lágrimas nos fazem mal
Quantas vezes te dei eu o meu coração
Cresci, tornei-me homem…
Agora sinto uma mão forte, pesada… esmagando-me o peito
Roubando-me o ar
As minhas cicatrizes voltam-se a abrir
Os meus olhos tornam-se a fechar
Dei tudo… com Nada fiquei…
A não ser os pedaços… estilhaçados… do meu sangue…
Para onde corre ele agora?
A quem mais poderá ele dar-se?
Se um dia olhares o chão… repararás que ele não está seco
Da minha Vida surgirá uma flor
Pois é nos momentos mais difíceis da nossa vida
Que surge o melhor que temos para dar ao mundo…