sábado, janeiro 22, 2005

Não me perguntes…

Abusada sensação de um vazio
Frio de nebulosas incandescentes
Ausentes de nuvens de fuligem rara
Apara agora o teu sabor inconsequente
De recordações que nunca chegaram a existir
Fugir… para quê?
Foi você que pediu?
Eu?! Porto Ferreira! Nunca!!!
Trunca a palavra morta
Enxuta de rasuras imortalizadas
Mas também inutilizadas
Perdidas
Como eu estou
Sou pouco… mais ou menos
Se tu Deusa Vénus me desses a mão
Pois então aí seria o que não sou

Estou farto… de estar farto
Mas que rica fartura aqui vai
Ai! Não era isto que eu queria
Era aquilo… mas não bem…
Bem…
Em que é que ficamos, meus amigos?

Fico onde nunca estou
Porque eu só quero quem… me abandonou
E é mentira
Não, é verdade!
É o que nem sequer existe…
Desiste! Dizem vozes do além
Aquelas sobre quem ninguém diz nada
Acorda!
Mas apetece-me dormir…
Tenho sono

E neste mono chamado Lisa
A torre de Pisa se endireita
Por entre estradas curtas e perfeitas
Aqui vou eu… para a Costa da Caparica
Futrica! Futrica!
Corre, seu asno…
A tua vida está bonita…

Como um Amor tão desejado
Que virá, um dia
Nesse teu cavalo alado
Por quem esgotado morreria…

1 Comments:

At segunda-feira, janeiro 24, 2005 7:38:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Nao sou muito de blogs, mas o mínimo que podia fazer era deixar-te aqui um olá depois de tanto tempo "ausente", ainda que aqui tão perto... A ver se a partir do final desta semana consigo ter mais tempo livre, ou, pelo menos, tempo para tomar um café e jogar dois dedos de conversa contigo, ok?
Gostei do que li.
Beijo, Paula.

 

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