sexta-feira, setembro 30, 2005

Está tudo Mal.
Que Diabo, Mal! Para trás, Satanás!
O céu caiu no mar
2 + 2 já não são 4
É o peixe que pesca o homem
Nascemos morrendo, e é na morte que renascemos…
A relva já é vermelha e fica pendurada no tecto que nem existe…
Em vez de nos deitarmos de barriga para o ar é o ar que nos vira a barriga
Quando inspiro sinto os pulmões vazios
Quando escrevo perco a oportunidade do silencio… e o silêncio oportuno
Quando tenho sono estou desperto
Amei-te é um tempo presente
Vou Amar-te é o impossível
Amo-te é… o que é Amo-te? Não sei… não sei mesmo…

Está tudo errado.
Enquanto faço o jogo do malmequer a brisa leva-me a vida…
Conto os dias mas não há horas
Enumero historias… inglórias… de memorias que nunca chegaram a aparecer…
A dor de doer… essa eterna espiga, que nos intriga a cada passo… até morrer
Faz-me chorar… abraça-me… toca-me com o teu toque… faz-me sentir vivo… Faz-me… Faz… Constrói-me… Cola-me de novo para que eu possa caminhar de novo…
Não consigo parar de pensar em ti… E nem sei quem tu és…
Assim que tento esquecer-te tu voltas…

Está tudo perdido.
Simplesmente nada há a ganhar…
Perco tudo o que tenho para te encontrar, e quando o consigo… tu foges!
Fui goleado… expulso desta partida…
Partidas me prega esta vida que me torna suicida!
Oh como é bom este amargo trago da melancolia
Desaparecia, assim, mil vezes
Se, algum dia, me permitisse a tal fado
Espero-te. Porque esperas?
Porque está tudo Mal(./?)
É o Diabo…
Maldição.